Relações familiares[editar | editar código-fonte]
- Pedro de Moraes de Antas, casado com Leonor Pedroso, filha de Estêvão Ribeiro (Baião Parente) e de sua mulher Madalena Fernandes [9] ;
- Baltazar de Moraes de Antas, o moço, casado com Inês Rodrigues, filha de Domingos Gonçalves da Maia e de sua 2ª mulher Mécia Rodrigues[10];
- Ana de Moraes de Antas, casada 1ª vez com Pantaleão Pedroso, irmão de Leonor Pedroso supra, e 2ª vez com Francisco Velho[11];
- Isabel de Moraes, casada com Luís Fernandes, o velho[12];
- Antônia de Moraes, casada com Manuel de Soveral[13];
- Maria de Moraes, que em 1590 teve como procurador, o marido de sua irmã Manuel de Soveral, sem mais notícias[14].
Referências
- ↑ Manuel Abranches de Soveral. «Baltazar de Moraes de Antas». Base de Dados Genealógica Roglo. Consultado em 31 de maio de 2015
- ↑ Regina Moraes Junqueira. «O Instrumento de Baltazar de Moraes». Projeto Compartilhar. Consultado em 31 de maio de 2015
- ↑ Regina Moraes Junqueira. «Registro Geral da Câmara Municipal de São Paulo 1661-1709» (PDF). Projeto Compartilhar. Consultado em 31 de maio de 2015
- ↑ Francisco Doria. «Antas de Morais» (PDF). Consultado em 3 de novembro de 2015
- ↑ Manuel Abranches de Soveral. «Pedro de Moraes». Base de Dados Genealógica Roglo. Consultado em 31 de maio de 2015
- ↑ Manuel José da Costa Felgueiras Gayo, Nobiliário das Famílias de Portugal
- ↑ «Brasão de armas e outros documentos relativos a Manuel de Moraes Faria Antas da Silva». Arquivo Nacional Torre do Tombo. Consultado em 31 de maio de 2015
- ↑ Pedro Taques/Luíz Gonzaga da Silva Leme, Genealogia Paulistana, Tít. Moraes, Vol. VII, pág. 3
- ↑ Pedro Taques/Luíz Gonzaga da Silva Leme, Genealogia Paulistana, Tít. Moraes, Vol. VII, pág. 4
- ↑ Pedro Taques/Luíz Gonzaga da Silva Leme, Genealogia Paulistana, Tít. Garcias Velhos, Vol. VII, pág. 451
- ↑ Pedro Taques/Luíz Gonzaga da Silva Leme, Genealogia Paulistana, Tít. Moraes, Vol. VII, pág. 134
- ↑ Pedro Taques/Luíz Gonzaga da Silva Leme, Genealogia Paulistana, Tít. Moraes, Vol. VII, pág. 165
- ↑ Manuel Abranches de Soveral. «Antónia de Moraes». Base de Dados Genealógica Roglo. Consultado em 08 de novembro de 2017
- ↑ Manuel Abranches de Soveral. «Maria de Moraes». Base de Dados Genealógica Roglo. Consultado em 08 de novembro de 2017
Dantas
Em 1578 Baltazar de Moraes foi eleito juiz ordinário em São Paulo, mas sua eleição foi contestada. Como o ouvidor Tristão de Oliveira decidiu a causa em seu favor, Baltazar tomou posse em 30 de janeiro de 1579, mas em 19 de abril partiu para o reino a fim de obter testemunhas de sua filiação e um documento que comprovasse sua pureza de sangue. O propósito dessa viagem levanta a suspeita de que Baltazar tenha sido denunciado como judaizante.
O documento de que ele necessitava, um instrumento de comprovação de nobreza, estava de posse de seu irmão Belchior de Moraes, mas foi trasladado, pois já estaria desgastado pelo uso. Tendo a comprovação de filiação por testemunhos e de posse do instrumento de pureza de sangue, Baltazar providenciou reconhecimentos cartoriais em Portugal e no Brasil.
Segundo a obra de Elysio de Oliveira Belchior Conquistadores e Povoadores do Rio de Janeiro, Baltazar nascera em Mogadouro, Portugal, por volta de 1530, e era filho de Pedro de Morais e de Isabel Navarro de Antas. Casou-se com Brites Rodrigues Anes e morreu antes de 1600. Baltazar e Brites foram os octavós de Maria Tereza da Paz (1791-1855), minha tetravó.
A genealogia dos Antas, a nobre família de Baltazar, pode ser encontrada no registro do Brasão de Armas e outros documentos relativos a Manuel de Morais Faria Antas da Silva, produzido em 1724 e disponível em formato digital nos arquivos do site da Torre do Tombo.
É desse documento que transcrevo os trechos a seguir, com meus destaques, em que essa genealogia é apresentada geração a geração desde o primeiro a supostamente usar o sobrenome Antas em Portugal.
A família dos Antas é uma das mais antigas e nobres das Espanhas, segundo alguns autores aparentada muitas vezes com os reis, príncipes e casas ilustres delas. Teve o seu princípio em tempos do senhor Rei Dom Afonso, o sexto, de Castela. O primeiro de quem temos notícia que usasse esse apelido foi D. Mendo Alão, senhor de Bragança e de outras muitas terras em Castela, o qual procedia dos ditos reis de Castela. Casou com uma filha de El Rei de Armênia quando com sua família se passou ao dito reino – de quem teve – Fernão Mendes de Antas, que casou com uma filha de El Rei D. Afonso, o sexto, de Castela chamada D. [Sancha de Leão] e dela teve a – Mem Fernando de Antas, o qual casou com D. Sancha Viegas, filha de Egas Gozendes – e teve Fernão Mendes de Antas […], que casou com D. Tereza Soares, filha de Soeiro Mendes, o bom – de que teve a – Fernão Mendes de Antas de Laerra, que casou com D. Grácia Pires, de que teve a – Vasco Pires de Antas, que casou com D. Aldonça Gonçalves de Moreira, de que teve a – Vasco Pires de Antas Vairão [Beirão] com o mesmo senhorio do Vimioso, Chacim e outras terras; casou com D. Inês Rodrigues de Moraes, filha de Rui Martins de Moraes e de D. Alda Gonçalves, de que teve a Afonso Mendes de Moraes Antas, que teve o senhorio da vila do Vimioso e outras terras em tempo de El Rei D. João, o primeiro; casou com D. Aldonça Gonçalves de Moraes, filha de Lourenço Pires de Távora, senhor do Mogadouro, e tiveram a – Mendo Afonso de Moraes Antas, que sucedeu a seu pai no senhorio do Vimioso como consta de um brasão dado a Belchior de Moraes Antas, seu quinto neto, no ano de mil e quinhentos e oitenta e seis; e casou com D. Margarida de Vasconcelos e teve a – Estevão Mendes de Moraes Antas […], filho primeiro e herdeiro da casa de seu pai […], foi casado com D. Maria de Madureira filha, de que teve a – Vasco Rodrigues de Moraes Antas […], que casou com D. Micaela de Albuquerque na mesma vila e teve a – Pedro de Moraes Antas, que casou com D. Inês Navarro Dantas e teve – […] Baltazar de Moraes Antas, que casou em Longroiva da Beira dotado de muitos bens e especiais privilégios da sua casa e deste descendem [o citado Belchior de Moraes Antas e seu irmão Baltazar de Moraes de Antas, com quem iniciamos este texto]
Encontrar ramos ligado à nobreza durante a pesquisa é uma sorte para qualquer genealogista, pois esses ramos normalmente legaram descrições genealógicas detalhadas para a posteridade. Graças à documentação de nobreza encontrada, minha genealogia alcançou a vigésima-sexta geração.
José Araújo é genealogista.
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