“no lugar do Carvalho”
Por: Claudio Frederico de Carvalho
(Acervo pessoal José de Alencar Ávila Carvalho) |
José de Alencar Ávila Carvalho
(1925-2000), descreve que a construção deste casarão, foi desenvolvida de acordo
com as necessidades da época, em razão dos riscos, dos chamados velhos tempos
de medo, onde, andarilhos, bandidos, ciganos e fugitivos, circulavam livremente
por todos os lugares. Assim, manter apenas a espingarda, garrucha e o punhal,
nem sempre era o suficiente para se ter segurança. Desta feita, para construir
a sede da fazenda, “cortaram a base de uma elevação e naquela plataforma,
estrategicamente, esconderam a casa atrás do morro e da estrada que vinha do
Cajuru”.
Acrescenta ainda o historiador, de que, “era uma casa acachapada, de estranho teto elevado (como no Minho, em Portugal, para fazer escorrer a nevasca). Na frente, subia-se por uma escada para a saleta e dois quartos escuros ou sempre fechados. O assoalho ressoava nos altos alicerces e a memória também ressoava de gritos e ais! As janelas da frente, em número de cinco ou seis, não eram simétricas porque entre elas havia uma alcova. A casa era quadrada, com ampla sala de jantar, que escondia um velho tear. À esquerda havia o rancho de tirar leite; dele, uma porteira levava à casa de queijo, à cozinha, ao quintal ou ao moinho em cuja moega estava gravada a data de 1700 e poucos”.
Complementando esta descrição, com mais detalhes fundamentais, temos nas palavras do historiador são-joanense José Antônio de Ávila Sacramento, em seu artigo intitulado “Alguns Estudos Barroquizantes (ou “Estrondoso Brado”) acerca do antigo Arraial de São Miguel do Cajuru, publicado no endereço eletrônico www.patriamineira.com.br, vejamos:
“Quem conheceu a Fazenda, como a
minha mãe (Aparecida de Carvalho Ávila, 1922-2005), que nela morou, fala
saudosamente de sua solidez, tamanho e estilo. Existiam seis quartos grandes,
duas alcovas, uma saleta, um vasto salão (para bailes e saraus, diziam), uma
outra sala grande onde havia o tear, a pedra de “quentar” fogo e bancos e
mesas; havia ainda uma cozinha ampla, uma “sala de queijos”, onde eles ficavam
“curando”; um outro “quarto dos queijos” possuía, instalada, uma banca para
espremê-los, um jirau e um forno grande, de lenha, para assar broas e
biscoitos. Havia ainda uma despensa e outro quarto escuro (meio assim
misterioso, pois ninguém sabia ao certo o que havia lá dentro!). A mobília,
segundo informações de quem conheceu a Casa, era sólida e de madeira de lei, de
“um tipo e tamanho que, dificilmente caberia dentro dessas casas de hoje”. Do
lado externo havia o rancho, um tronco para os negros e outro para o gado, o
curral, a casa de fazer queijos, a casinha da desnatadeira, uma ampla e bem
cuidada horta de couves além de um galinheiro. Havia também o paiol, o moinho
d’água com uma moega onde estava gravada a data de 1700 e poucos... Havia
também as ruínas das senzalas”.
Curiosidade, em 8 de dezembro de 1713, foi lavrado o Auto de criação da Vila de São João del Rei, em memória do Rei Dom João V, por ser a primeira Vila que levantava nestas Minas. Data aproximada da edificação da Fazenda.
(Acervo pessoal José de Alencar Ávila Carvalho) |
Imagem via satélite disponível no Google. Coordenadas 21°19'01.4"S 44°20'13.3"W, marca exatamente o local da edificação da Sede da Fazenda Engenho dos Carvalhos Cajuru, atualmente denominada Fazenda do Engenho.
Fazenda Engenho dos Carvalhos Cajuru.
Com quase três séculos de existência, esta fazenda tem muita história e estórias para contar. Triste é saber, o que motivou sua demolição e posterior construção de duas novas casas, utilizando seus adobes, tijolos, pedras, telhas (feita nas coxas) e madeiras; uma situada no interior da fazenda e outra na cidade de Andrelândia-MG.
(Casa construída com o material do antigo casarão) |
Em verdade, seguindo a lenda de tesouros enterrados, e a busca desenfreada em encontrar garrafas ou potes com ouro em pó, supostamente escondidos na base da fazenda, é que motivaram, os herdeiros desta moradia secular (um verdadeiro patrimônio histórico-cultural), para que acabassem por demolir e realizar escavações infrutíferas na propriedade. Isso ocorreu por volta do final do século XX.
Construção nova. |
A justificativa usada na época, foi de que, a sede da fazenda era “muito mal-assombrada”, contando com diversos relatos e causos repassados, de geração em geração. Para reforçar esta afirmação, acrescentou-se o argumento de que, “a casa era fria, úmida, e até fazia mal às crianças”. Muitas gerações nasceram, cresceram e viveram nesta casa, sem que houvesse relatos ou registros, corroborando esta tese.
O fato é que, hoje o que resta no
local, são apenas ruínas, vestígios de um passado distante, dos tempos de
outrora, devorados e abraçados pela densa vegetação que reivindica o seu
direito.
Ruinas da casa, do trisavô do meu bisavô (hexavô ou sexto avô). |
Contos e Causos.
Revirando as memórias dos tempos, ouvi muitos casos e muitos causos, porém, minha surpresa e satisfação maior, foi, justamente encontrar grande parte destes relatos e outros mais, em um artigo intitulado “Casos assombrosos da Fazenda do Engenho de São Miguel”, tão sabiamente redigido pelo historiador José Antônio de Ávila Sacramento, originariamente publicado no Jornal de Minas (Edição 119 – Ano IX, S. João del-Rei, 11 a 28/01/2010, p.2, periódico editado por Neudon Bosco Barbosa).
Sem cometer o deslize do
plagio, contudo, auxiliando para a perpetuação da memória, dos tempos que não
voltam mais, de forma cronológica, vamos procurar transcrever parte do texto,
que corroboram a crendice do Casarão mal-assombrado.
“Pasto do Quilombo”
Os mais antigos morados da
região, costumavam falar que nas proximidades de onde foi edificada a fazenda, em
um passado distante, existia um Quilombo.
Esta informação, muito
embora carente de confirmação, pode ser verdadeira, uma vez que, até os dias
atuais, existe uma propriedade, próxima a Fazenda do Engenho, denominada de
“Pasto do Quilombo”.
Nos idos de 1717, conforme
mencionado pelo historiador Sebastião de Oliveira, e posteriormente transcrito por
José Sacramento, após o vigário da vara de São João del-Rey, o Padre Manoel
Cabral Camelo, se insurgir contra o ouvidor da comarca e ter pronunciado
censuras para com o mesmo. O Conde de Assumar, ao tomar conhecimento dos fatos,
expediu ordem condenando as atitudes do vigário.
Tudo começou pelo fato de
Camelo, contestar a ordem de prisão expedida contra um clérigo dominicano,
recém expulso da religião, por ter supostamente se apropriado de uma joia
pertencente à imagem de Nossa Senhora da Conceição.
Essa discussão acabou
tomando maiores proporções, onde, como argumento de defesa, o padre alegou,
conflito de jurisdição, entre os poderes Eclesiástico e Civil.
Por fim, o vigário
briguento, ainda desafiou os dois poderes, e a fim de salvaguardar sua
liberdade e integridade física, acabou montando sua fortaleça nas matas e
arredores da Fazenda do Engenho. Reza a lenda de que, o padre “ergueu
paliçadas, barricadas e colocou escravos armados dentro das matas e em outras
posições estratégicas”.
A estratégia por ele
adotada, tão incomum e ousada, ao cair no conhecimento popular, possivelmente,
serviu como base para dar origem a várias outras estórias que surgiram e se
perpetuaram ao longo dos tempos.
Graças ao trabalho de
“garimpo” de Osni Paiva, escultor santeiro de São João del-Rei, que realizando
um trabalho voluntário no município de São Miguel do Cajurú, começou a
recuperar a história local, por meio de pesquisas junto ao Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), trazendo para nós este
grande legado em homenagem à memória, de uma pessoa verdadeiramente
injustiçada, que pagou com a sua própria vida, o preço do direito ao “pão nosso
de cada dia”.
Damião e sua irmã,
pertencentes a nação
Kassange, eram escravos de uma fazenda na
comunidade onde hoje é do Cruzeiro da Barra e estavam sob a responsabilidade do
padre da paroquia de São Miguel do Cajuru.
Acontece que em 8 de
setembro de 1857, a fim de “matar a sua fome” e de sua irmã, ele foi pego
roubando fubá, em um moinho. Como punição, Manuel Tomaz de Queiroz, prendeu o escravo
Damião, ao rabo de um cavalo, a fim de
conduzi-lo ao Cajuru, para ser entregue ao padre da vila (que era o seu
responsável legal).
Cruelmente, sendo arrastado
pelas tortuosas trilhas; Damião não suportou tamanha tortura, vindo a falecer
em um local denominado Samambaia, meio-caminho entre a Fazenda do Engenho e o
Arraial do Cajuru.
No local de sua morte, uma velha cruz, recentemente restaurada e identificada com a história de Damião. (trabalho realizado por Osni Paiva). |
O receito de que, a alma dos
seres humanos escravizados que, sob o acoite do chicote, encarcerados e
tratados em condições sub-humanas, fugiram dos seus cativeiros, vindo a se
abrigar e passar seus últimos dias de vida no suposto quilombo, existente nos
tempos de outrora.
A sensação de dezenas de
olhos do exército armado, do padre Camelo, como que a cuidar da região,
espreitando pela “boca da mata”, os andarilhos.
E, a certeza da injustiça
cometida ao escravo Damião, associada ao temor da sua vingança “post mortem”,
ou sua aparição, repentina pelo prado.
De tudo isso, uma coisa é
certa, muitos contos e causos são relatados, alguns inclusive por pessoas que
são consideradas de palavra, como por exemplo, o “Sô Gué do Engenho”, (Miguel Arcanjo
de Ávila), famoso na região por nunca mentir.
Assim, vamos ao breve relato
de alguns acontecimentos inusitados na fazenda e nas terras de sua propriedade.
Grande barulho podia ser
ouvido no assoalho do casarão, quando as trancas das portas “saltavam e caíam
sozinhas”. Ao verificar o ocorrido, para surpresa de todos, tudo estava no
lugar, em perfeita harmonia, ou seja, as trancas continuavam fixadas nas
portas.
Barulhos de correntes
arrastando, comumente se ouvia, sob o assoalho. Luzes surgiam e sumiam
misteriosamente, no breu da noite.
Conforme descreve Ávila: “Daqueles
sombreados caminhos, das suas profundas cavas e das crendices dos escravos
podem ter surgido histórias de fantasmas, assombrações, superstições e visões
fantasiosas de objetos movendo-se sozinhos, madeiras rangendo, almas penadas
aparecendo e desaparecendo misteriosamente depois de pedir rezas.”
Dentro da casa, nas
intermináveis madrugadas, encostada no tear da fazenda, alguns moradores e
visitantes, relataram ter visto a figura de uma senhora, toda vestida de
branco, como que, se estivesse “tomando conta dele”. Não seria esta senhora, a
nossa matriarca, Catherina
de São José, a cuidar de sua casa, e dos seus descendentes?
No mês de julho, nas altas
horas da madrugada, moradores da fazenda, podiam ver “uma misteriosa galinha”.
Sempre acompanhada de uma
infindável fileira de pintinhos a segui-la, ficavam a vagar em linha reta,
atravessando todos os obstáculos à sua frente, sem que nenhum piado pudesse ser
ouvido.
Por fim, desapareciam no
meio da noite.
A família Ávila, relata uma
passagem muito interessante, considerando que o protagonista desta passagem,
eram um morador da fazenda, que tinha a fama de nunca mentir, (“Sô Gué do
Engenho”).
Certa noite de lua cheia, Sô
Gué do Engenho, seguindo de cavalo para sua residência, no meio da estrada, se
deparou com uma espécie de gigante. Era um ser, que se postava no caminho, com
as pernas abertas sob as cavas, mantinha uma das pernas apoiando-se, em um lado
do barranco, e a outra, no outro extremo. Por ser tão grande, ao olhar para
cima, Sô Gué, não conseguiu ver o rosto ou ao menos, a cabeça da assombração.
Mais que depressa, ao sentir
o calafrio em sua espinha, e o medo se apoderando, tratou de partir em
retirada, chegando esbaforido na sede da fazenda, quase entrando com porta e
tudo dentro de sua casa.
Um feiticeiro e curandeiro
muito poderoso, viveu na fazenda, era o Mauqüeba, velho escravo alforriado, que
permaneceu morando na propriedade até os seus últimos dias de vida.
Muito famoso pelas suas
mandigas, era temido e respeitado por todos. Diziam que ele era muito feio. Sua
feiura era tão grande, a ponto que se alguém zombasse dele por este motivo,
dias depois, aparecia morta e pronta para ser sepultada, sem causa aparente da
morte súbita.
Contam os antigos que,
quando Manqüeba faleceu, o seu enterro partiu da Fazenda do Engenho, sentido ao
cemitério do Arraial. O caixão estava sendo carregado em um “carro-de-boi”. Em
certa altura, do translado, “nas proximidades d’uma cava”, o carro pareceu
ficar muito pesado, gerando bastante dificuldade e exigindo mais força da junta
de bois, chegando inclusive a cantar e “sair muita fumaça dos eixos”.
Eis que, ouviu-se um estrondo,
e logo após, como que se não houve mais peso algum, os animais seguiram o resto
da jornada, tranquilos e faceiros.
O féretro ao chegar no local
do sepultamento, todos prontos para render as últimas homenagens ao falecido,
quando removeram a tampa, para espanto dos presentes, “o corpo do Manqüeba
já não estava mais dentro do tosco caixão”.
No mesmo instante, os sinos
da Igreja, começaram a tocar repentinamente, de forma contínua e estridente, “dobrando
com tanta velocidade e força, que até fumaça saía deles”.
Fogo-fátuo ou fogo de fato? –
É possível que, seja um boitatá...
Nas noites escuras, como é
escuro nos sertões do Brasil. A mata nativa cobrindo tudo, como que um manto
negro a aquecer o solo. Somente o brilho das estrelas e o som da natureza a
cantar cantigas de ninar.
Eis que, fogueiras
estranhas, surgiam misteriosamente do nada e clareavam a noite sombria. Pela
manhã, ao investigar o local das chamas, não havia nada de anormal, nenhuma
brasa, carvão, ou vestígio de fogo.
Conta o historiador Ávila,
que: “Joaquim José de Ávila (o “Ti’Quincas”, um antigo chefe político do
Cajuru, falecido em 1971) certa vez disse que viu uma dessas fogueiras acesas
junto do esterco, dentro do rancho da Fazendo do Engenho. Cuidadoso, ele
afastou bem o esterco seco (que é bom combustível) e foi dormir. No dia
seguinte foi investigar: nenhum sinal (seriam os Fogos-fátuos ou seria o
Boitatá?”).
Dentro de casa, ou em suas
imediações, era muito comum, olhar para o terreno e seus arredores, e se
deparar com cavaleiros misteriosos que varavam os tapumes e as porteiras sem
fazer barulhos, cortejos fúnebres a peregrinar, e vultos misteriosos, sempre
vestidos de branco.
***
Caetano Carvalho Duarte, batizado na freguesia de Silvares, concelho de Lousada, distrito do Porto em 24 de dezembro de 1702, irmão de Manoel Carvalho Duarte. Casou-se com Catherina (Catarina) de São José, em 3 de novembro de 1737. Faleceu em 23 de dezembro de 1784, na Fazenda Engenho dos Carvalhos Cajurú.
Catarina de São José, (filha de Manoel Gonçalves da Fonseca e de Antônia da Graça), foi uma das primeiras moradoras da Fazenda do Engenho dos Carvalhos Cajurú, e é a matriarca da família no Brasil.
Natural da Freguesia de Nossa Senhora das
Angustias, Vila de Horta, Fayal, Bispado de Angra, veio de Portugal, para o
Brasil com 2 anos de idade e com 15 anos, casou com Caetano de Carvalho Duarte.
Viveu praticamente toda a sua vida na fazenda, vindo a falecer em sua morada em 30 de junho de 1787.
O casal Caetano Carvalho Duarte e Catarina de São José, tiveram treze filhos, sendo eles: Antônio de Carvalho Duarte, Florência Maria de São José, Tereza Maria Duarte, Manoel de Carvalho Duarte, João de Carvalho Duarte, Francisco de Carvalho Duarte, Caetano de Carvalho Duarte, José de Carvalho Duarte, Maria de Carvalho Duarte, Ana Maria Duarte, Caetana Maria Duarte, Domingas Maria Duarte, e Ana Maria de Jesus.
No Brasil, dado as condições
políticas e sociais da época, somado aos esforços destes corajosos imigrantes
que, adotaram este país como sua pátria, culminou por fim, a se tornar tronco
de antigas, tradicionais e importantes famílias, sendo alguns membros
agraciados durante o Período Imperial com Títulos Nobiliárquicos, tais como: 1º
Barão de Cajurú, Barão de São Tomé, Barão de Conceição da Barra, Baronesa de
Ponte Nova, 1º Barão de Entre Rios, Visconde de Entre Rios, Condessa do Rio
Novo, Viscondessa de Arantes, 2º Barão de Cajurú, Baronesa de São João d’El Rey,
1º Barão do Cabo Verde, Visconde do Rio Novo, Conde Ribeiro do Valle.
Assim, ao longo desses últimos três séculos, já estando aproximadamente na 12ª geração, sua descendência se ramifica entre outras, nas seguintes famílias: Carvalho, Carvalho Duarte, Duarte, Junqueira, Meireles, Garcia, Nogueira, Vilela, Monteiro, Reis, Arantes, Figueredo, Resende e Ávila.
*****
Dados fornecidos por Anibal de Almeida Fernandes, primo de Claudio e também 4º neto do 1º Barão de Cajuru e 7º neto de João de Carvalho o Patriarca Português e 6º neto de Caetano de Carvalho Duarte o Patriarca Mineiro da Família Carvalho Duarte de Cajurú MG.
Os 12 titulares que descendem (neto, bisneto e trineto) do Patriarca Carvalho Duarte, Caetano de Carvalho Duarte, 6º avô de Cláudio/Anibal, com o Registro do Decreto Oficial de Concessão do Título
A] TÍTULOS DO IMPÉRIO BRASILEIRO, SEC. XIX: 11 títulos
1) 1o Barão de Cajurú a 30/6/1860 o neto, João Gualberto de Carvalho, Decreto Registrado no Livro VIII, Pag. 54, Seção Histórica do Arquivo Nacional.
2) 2º Barão de Cajurú a 20/7/1889, o bisneto, o comendador Militão Honório de Carvalho, (filho do 1º Barão de Cajurú). Decreto Registrado no Livro XII, Pag. 110, Seção Histórica do Arquivo Nacional.
3) Viscondessa de Arantes, a bisneta, Libânia Jesuína de Carvalho (filha do 1º Barão de Cajurú), pelo marido Antonio Belfort Ribeiro de Arantes, Visconde de Arantes a 18/7/1888. Decreto Registrado no Livro X, Pag. 36, Seção Histórica do Arquivo Nacional.
4) Baronesa de São João d’El Rei (*16/6/1838, Andrelândia +5/2/1911), a bisneta, Guilhermina Cândida de Carvalho (filha do 1º Barão de Cajurú), pelo marido Eduardo Ernesto Pereira da Silva, Barão de São João d’El Rei a 13/9/1871. Decreto Registrado no Livro IX, Pag. 42, Seção Histórica do Arquivo Nacional.
5) Barão de São Tomé a 25/9/1872 o bisneto, Francisco Gonçalves da Penha. Decreto Registrado no Livro IX, Pag. 72, Seção Histórica do Arquivo Nacional.
6) Barão de Conceição da Barra a 11/7/1888 o bisneto, o Coronel José Rezende de Carvalho (neto do Marquês de Valença). Decreto Registrado no Livro XII, Pag. 41, Seção Histórica do Arquivo Nacional.
7) Baronesa de Ponte Nova, a bisneta, Mariana Eleutéria de Carvalho (neta do Marquês de Valença e irmã do Barão de Conceição da Barra), pelo seu marido José Joaquim de Andrade Reis, Barão de Ponte Nova a 25/9/1889. Decreto Registrado no Livro XII, Pag. 164, Seção Histórica do Arquivo Nacional.
8) 1º Barão de Entre Rios a 15/12/1852, o bisneto, Antonio Barroso Pereira. Decreto Registrado no Livro VII, Pag. 137, Seção Histórica do Arquivo Nacional.
9) 2º Visconde de Entre Rios, a 17/2/1883, (2º Barão de Entre Rios a 28/8/1877); o trineto Antônio Barroso Pereira, filho do 1º barão Entre Rios. Decreto Registrado no Livro V, Pag. 123, Seção Histórica do Arquivo Nacional.
10) Visconde do Rio Novo a 23/7/1867, o trineto José Antonio Barroso de Carvalho. Decreto Registrado no Livro V, Pag. 38, Seção Histórica do Arquivo Nacional.
11) 2ª Condessa do Rio Novo a 16/10/1880, a trineta Mariana Barroso Pereira de Carvalho, (filha do 1° barão de Entre Rios e irmã do visconde de Entre Rios) recebe o título ao ficar viúva do visconde do Rio Novo. Decreto Registrado no Livro III, Pag. 81, Seção Histórica do Arquivo Nacional.
B] TÍTULO DA SANTA SÉ – SEC. XX (foram dados 63 títulos a brasileiros): 1 Título
12] Conde Ribeiro do Valle: Joaquim Augusto Ribeiro do Valle, Conde pela Santa Sé, é bisneto do meu 7º avô, Antonio Ribeiro do Valle e 4ºneto de Caetano de Carvalho Duarte que é 6ºavô de Anibal, o Conde é filho do Barão Dores de Guaxipé. Título concedido pela Santa Sé, é um Título Papal, que agraciou 63 brasileiros com esses títulos papais no Sec. XX.
Referencia bibliográfica:
http://www.projetocompartilhar.org/Familia/CarvalhoDuarte.htm
http://www.patriamineira.com.br
http://www.genealogiahistoria.com.br/index_historia.asp?categoria=4&categoria2=4&subcategoria=409
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